FLAMENGO: SONHOS DE UMA NOITE PRÉ-VERÃO - Os anos dourados do maior clube do mundo by Bruno Carvalho Palvarini

O período de maior brilho da história centenária do clube mais popular do País - e, por que não dizer, do mundo? -, contado em crônicas que vão além de uma simples paixão clubística (refletem um caso de amor ao futebol, a mais perfeita metáfora que existe

Flamengo: sonhos de uma noite pré-verão - os anos dourados do maior clube do mundo

O ano de 1982 estava próximo e os torcedores brasileiros cada vez mais ansiosos com a Copa do Mundo da Espanha. Tínhamos uma Seleção confiável, um técnico respeitado e jogadores de alta qualidade, que sintetizavam o chamado futebol-arte, meio esquecido nas apresentações que o Brasil realizara desde o tricampeonato no México. Um especial e numeroso sub-conjunto da torcida brasileira tinha uma preocupação adicional naquele dezembro que antecedia a chegada de um dos verões mais quentes já registrados em nossas terras: na madrugada do dia 13, o Flamengo de Zico, Júnior e Leandro, titulares incontestáveis da Seleção Brasileira, defenderiam o título do Mundial de Clubes frente ao campeão europeu, o Liverpool da terra dos Beatles. O período iniciado a partir da derrota para o Botafogo no Campeonato Brasileiro daquele ano até o apito final de Brasil x Itália no dia 05 de julho de 1982 marca o momento de maior brilho da história centenária do clube mais popular do País - e, por que não dizer, do mundo? História contada aqui pela ótica do autor, em crônicas que vão além de uma simples paixão clubística. Refletem um caso de amor ao futebol, a mais perfeita metáfora que existe para a vida.

Genre: SPORTS & RECREATION / Soccer

Secondary Genre: SPORTS & RECREATION / General

Language: Portuguese

Keywords: futebol, flamengo, rubro-negro, zico

Word Count: 32422

Sales info:

O livro ainda não tem histórico de vendas - foi lançado recentemente -, mas aborda o esporte mais popular do mundo e tem grandes possibilidades comerciais, especialmente em mercados de língua inglesa e espanhola.


Sample text:

O Rei é Rubro-Negro

Ainda em 1979 - ano da volta dos anistiados políticos, do surgimento do Aiatolá Khomeini para o Ocidente e da queda do ditador de Uganda Idi Amin Dada -, os flamenguistas receberam um presente dos deuses do futebol; enchentes haviam castigado o País e, em especial, o Estado de Minas Gerais, e um jogo de solidariedade foi bolado para reverter sua renda aos desabrigados. De um lado, o Atlético Mineiro de João Leite, Luisinho, Toninho Cerezo, Paulo Isidoro e Dario. Do outro, o Flamengo reforçado do maior jogador de futebol de todos os tempos: Pelé. O Rei havia encerrado a carreira pela segunda vez dois anos antes, após revolucionar o socceramericano, jogando pelo Cosmos. No dia seis de abril, Pelé vestiu o manto rubro-negro para quase cento e quarenta mil pagantes e outros tantos, como eu, que grudamos na tevê para ver sua dupla de ataque com Zico. Meu pai havia viajado mas deixara instruções precisas para que a Madalena, que trabalhava lá em casa, soltasse rojões a cada gol rubro-negro sem riscos de se machucar. Durante a semana o movimento na Gávea foi intenso e duas dúvidas atormentavam a cabeça dos jornalistas em suas redações: quem sairia do time para dar lugar a Pelé e quem iria usar a camisa 10 do Flamengo - ele ou Zico?

A primeira dúvida foi desfeita com a contusão de Adílio em um dos treinos finais para o jogo; a segunda foi esclarecida assim que o time entrou em campo, com Zico abrindo mão de sua numeração para que o Rei pudesse ser ovacionado pela massa.

A partida foi uma festa do início ao fim - Pelé, apesar da inatividade, se movimentou bastante e permaneceu em campo durante todo o primeiro tempo.


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LanguageStatus
Spanish
Already translated. Translated by Diego Iglesias

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