Diário Vermelho by Flavio Mesquita

Como se vivia num país comunista

Como se vivia num país comunista

Diário vermelho

A origem do livro se deu a partir de um curso feito em Kiev na União Soviética, em 1972, em plena vigência do regime comunista. Surgiu então, uma grande oportunidade de conhecer como realmente viviam as pessoas naquele país, e como o governo tratava seu povo. Através de registros de fatos ocorridos e ilustrações fotográficas, pode-se entender como tudo acontecia naquela época e, em seguida, concluir a respeito da ineficácia do tão propagado regime comunista.

Genre: BIOGRAPHY & AUTOBIOGRAPHY / Historical

Secondary Genre: HISTORY / Europe / Russia & the Former Soviet Union

Language: Portuguese

Keywords: Russia, Kiev, Comunismo, Brasileiro

Word Count: 26268

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Sample text:

Durante a viagem entre o Rio de Janeiro e Moscou, realizada em setembro de 1972 – em pleno regime comunista –, imaginava que um batalhão de espiões iria me seguir a partir da decolagem do Brasil, até minha chegada no aeroporto da capital russa, onde seria recebido e devidamente encaminhado aos representantes do curso a ser realizado na cidade de Kiev, situada na República Popular da Ucrânia. Ainda do Brasil informei por escrito aos responsáveis em Moscou: o número do meu voo, data e hora da chegada, além da companhia aérea que iria me transportar. Tudo feito com bastante antecedência; de maneira formal e por escrito.

O avião fez o primeiro pouso em Copenhague, cidade realmente linda, limpa e bem construída em termos arquitetônicos. Embora a língua fosse ininteligível pra mim, quase todas as pessoas com quem tive contato se comunicavam em inglês: motoristas de taxi, funcionários do hotel, inclusive pessoas que tomavam conta de um show que assisti num pequeno teatro da cidade.

As histórias de clausura, alienação em campos de concentração e outras agressões similares, divulgadas em alto e bom tom pelos anticomunistas brasileiros, não me deixavam parar de pensar em tudo que iria encontrar. No entanto, 14 era uma oportunidade única que eu havia conseguido e, desta forma, muito me estimulava a enfrentar todas as dificuldades que certamente cruzariam meu caminho. Porém, estava contando com a boa recepção dos agentes russos já no aeroporto de Moscou, que aumentaria as possibilidades de sucesso logo nos primeiros passos da minha aventura. Todos os pensamentos não passavam de puras conjecturas de alguém que estava partindo para o desconhecido. 

No outro dia decolamos de Copenhague diretamente a Moscou.


Book translation status:

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English
Translation in progress. Translated by Carolina Dias
Spanish
Already translated. Translated by Antonio Silva Sprock

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